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Como escolher o seu capacete de moto

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O capacete é um dos elementos mais importantes para a segurança do motociclista e como tal é imperativo fazer uma boa escolha. A reforçar a sua importância, de acordo com a lei atual, o capacete é o único elemento de segurança obrigatório para poder andar de moto.



Logo à partida deve apenas escolher um capacete que seja homologado. A maioria dos modelos comercializados são homologados e para confirmar se o capacete que tem nas mãos cumpre as normas de segurança vigentes basta procurar a etiqueta que indica que o capacete é aprovado pela norma ECE 22, a norma seguida em Portugal e no resto da Europa. Esta certificação indica que o modelo do capacete foi aprovado em vários testes de impacto e de resistência da presilha, por exemplo e que a marca monitoriza permanentemente a qualidade dos modelos produzidos.

 

Tipos de capacete
Ter um capacete homologado é determinante e é o primeiro parâmetro a considerar na escolha. Depois vem a escolha do tipo de capacete. Existem vários, sendo o mais comum e conhecido o capacete fechado que assegura uma boa proteção da cabeça e do rosto e que normalmente se adequa aos vários tipos de moto, desde scooters a trails.

Depois há o capacete aberto (ou por vezes denominado jet) que segue um estilo mais retro pois os primeiros capacetes que surgiram para os motociclistas eram abertos na face. Normalmente são usados por quem anda de scooter em cidade por ser um capacete mais pequeno e simples de transportar ou pelos fãs do universo custom que assim recuperam uma imagem vintage. Tem o prazer acrescido de aumentar a sensação de conduzir com o ar a bater na cara, o que reforça a sensação de liberdade, mas tem o grande revés de não proteger a cara ou o queixo em caso de queda.

Numa espécie de fusão entre os dois tipos já indicados temos o capacete modular que é a junção de um capacete fechado com um aberto pois a sua viseira inclui a proteção do queixo. Quando fechada ele encaixa na base e garante a proteção de um capacete fechado. Quando se abre a viseira ela sobe com a proteção do queixo e assegura o ar fresco na face como um capacete aberto.

Existem ainda modelos que se adequam a uma utilização da moto mais específica, como os de Motocross, que são especialmente desenvolvidos para proteger quem gosta de andar com a sua moto mais tempo fora de estrada do que no asfalto.

Um ajuste correto

Na compra do capacete experimente-o sempre para se assegurar que este tem um bom encaixe. Não pode ficar apertado senão irá magoar, particularmente nas viagens mais longas e não pode ficar largo pois isso significa que oscilará com a deslocação do ar e em caso de acidente o facto de estar largo pode ter consequências graves.

Portanto coloque o capacete, veja se este encaixa de forma confortável e abane a cabeça garantindo que este não se move. Fique com ele alguns minutos e depois retire-o. Veja se não foi difícil tirar e se não ficou com marcas de pressão na face. Não esquecer que se usar óculos deve experimentar o capacete com os óculos postos.

Esteja atento que as medidas do capacete (S, M, L, por exemplo) podem não ser muito lineares de marca para marca pois o desenho do forro pode ser diferente. Logo, um L numa marca pode corresponder ao M noutra, daí a importância de experimentar ao vivo e a cores o capacete que quer adquirir.

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Cuidado com o golpe de calor se viaja de moto

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Viajar de moto no verão pode ser uma verdadeira luta com o calor, mas uma coisa é o mau estar “normal” de andar na estrada com altas temperaturas, outra é correr o risco sofrer um golpe de calor. Por isso aqui lhe deixamos alguns sinais de alerta e cuidados a ter.



Um golpe de calor acontece o corpo está sujeito a várias condicionantes (calor extremo, exposição ao sol, falta de água, ou cansaço, entre outros), deixa de conseguir regular a sua temperatura e esta sobe de forma “descontrolada”. É uma situação que pode escalar para algo grave e por isso é determinante estar atento aos sinais.

Se vai de viagem, fique alerta se começar a ter os seguintes sintomas:

  • Dor de cabeça
  • Sede intensa
  • Pele vermelha e quente
  • Sensação de desmaio
  • Enjoos ou náuseas
  • Suar intensamente
  • Pulsação acelerada
  • Fadiga

Por vezes o descontrolo do corpo chega a um ponto que ele deixa de suar, mesmo com a temperatura muito elevada.

Se sentir algum destes sintomas deve parar, retirar o equipamento mais quente, beber muita água, molhar-se e tentar por todos os meios baixar a temperatura do corpo. Se ainda assim esta persistir, então recomenda-se chamar o apoio médico.

Face a este risco nunca é demais relembrar que o motociclista deve levar equipamento de segurança adequado para a época em que viaja. Neste caso mais leve e respirável.

Nunca se esqueça de beber água regularmente e de se hidratar convenientemente, reforçando a quantidade de água que leva consigo na moto.

Alimente-se com cuidado nas refeições e escolha as horas mais frescas para fazer quilómetros. Evite o período entre as 11 e as 17 horas do dia.

Planeie bem a viagem e os pontos de paragem. Para regularmente para descansar e retemperar forças.

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Vai de viagem? Prepare bem a bagagem!

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Viajar de moto é um dos grandes prazeres que esta máquina de duas rodas proporciona, mas, uma das suas limitações óbvias é a capacidade de transportar bagagem. Além de haver soluções para resolver esse dilema, também há elementos essenciais que deve ter sempre à mão quando vai de viagem na sua moto.



As opções para aumentar a capacidade de transportar bagagem numa moto são várias e as opções mais utilizadas são:

Top Case – É a solução mais comum e utilizada. Colocada na traseira da moto atrás do banco e fixa numa calha própria esta mala, normalmente em material rígido, tem a vantagem de não aumentar a largura da moto, assegurar uma boa proteção para o que é transportado e nalguns casos até serve de apoio de costas para quem viaje sentado atrás do motociclista.

Malas laterais e alforges – Colocadas atrás e lateralmente, as malas laterais e os alforges oferecem mais algum volume disponível para arrumar bagagem, mas ao mesmo tempo podem “obrigar” a algumas contas de cabeça no meio do trânsito por aumentarem a largura da moto. As malas são normalmente feitas em material rígido, ao passo que os alforges são mais flexíveis, têm uma maior variedade de tamanhos, são mais leves, mas não garantem a mesma proteção dos objetos transportados como as malas pois além da sua solidez, também têm sistemas de fecho e segurança melhores.

Mochilas – Um clássico para aumentar a capacidade de transporte quando viaja de moto é ter uma mochila e atafulhá-la até mais não. De preferência convém que seja impermeável e que tenha vários pontos de fixação ao corpo para não incomodar a velocidades de cruzeiro. Se tiver várias bolsas de fácil acesso, melhor ainda. Pode ser usada às costas ou num estilo mais “custom” ou “easy rider”, se preferirem pode ser bem fixa ao apoio de costas do banco traseiro da moto, o normalmente apelidado “sissy bar”, libertando assim um pouco mais o motociclista.

Bolsa do depósito – Com tamanhos variados, a bolsa de depósito é uma espécie de mochila que é fixa ao depósito. Convém que também seja impermeável e que o seu tamanho não seja exagerado de maneira a não perturbar os movimentos do guiador ou a leitura dos instrumentos da moto. O motociclista tem de ter toda a amplitude de movimentos, a visibilidade e o conforto mesmo com esse volume extra colocado à sua frente. Por isso é preciso escolher bem e ponderar a necessidade com a funcionalidade.

O que deve levar sempre

Dentro destas soluções de transporte há elementos que pelo sim, pelo não, o motociclista deve sempre transportar de forma a garantir uma melhor segurança e conforto:

Impermeável – Nunca se sabe quando o tempo muda de repente e depois de uma troço com um sol agradável pode sempre ser surpreendido por uma chuvada que ninguém previa.

Ferramentas – Nem que seja um pequeno conjunto de ferramentas num simples estojo, deve sempre ter as ferramentas básicas numa viagem. Nunca se sabe quando algo inesperado pode acontecer e por vezes é de simples resolução, mas sem a ferramenta certa pode significar uma paragem longa e uma assistência desnecessária.

Água – Tenha sempre uma garrafa de água disponível. As viagens, especialmente no verão, facilmente provocam desidratação e por isso convém beber água pois além de matar a sede e assegurar o conforto no trajeto também garante que tem sempre os sentidos apurados e com isso marca pontos na segurança. Se acrescentar umas barras de cereais à água também garante que a fome não o incomoda.

Soluções de fixação – Sejam elásticos, redes ou cintas, tenha sempre pelo menos uma solução extra de fixação. Nunca se sabe quando algo se parte numa mochila ou se algum volume foi mal fixo no início da viagem e precisa ser mais bem acondicionado.

Calções ou fato de banho – Nunca se sabe quando encontra aquela praia idílica ou aquela piscina irresistível e apetece refrescar depois da viagem. Ocupa pouco espaço e não se arrependerá de ter deixado os calções ou o fato de banho em casa.

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