Rolls Royce Spirit of Ecstasy, uma história de amor e tragédia – Motorguia
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Rolls Royce Spirit of Ecstasy, uma história de amor e tragédia

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O logótipo da da Rolls-Royce resulta na duplicação da letra “R” e representa os nomes dos fundadores, Charles Rolls e Henry Royce:

O logótipo, apesar da sua simplicidade, constitui um dos símbolos mais marcantes no que toca a qualidade e luxo automóvel.

Além do logótipo, os automóveis deste fabricante também são decorados com o famoso “Spirit of Ecstasy”. Este sinal decorativo no capot dos veículos Rolls-Royce consiste na figura de uma mulher inclinada para a frente com os braços estendidos para trás e para cima, sobre a qual está colocada um pano de enrolar que percorre os seus braços, tomando a forma de asas.

Este símbolo significa o espírito deste automóvel:

– velocidade com ausência de vibração
– silêncio
– elevada potencia

Praticamente todos os Rolls-Royce utilizam esta decoração no capot como um símbolo de elegância e poder económico, o denominado “Espírito do êxtase” em tradução livre.

O famoso “Spirit of Ecstasy” também é conhecido por outro nomes mais afáveis como Silver Lady, Flying Lady ou Emily.

Este símbolo glorioso da RR constitui, na verdade, uma história de amor, a paixão misteriosa entre o notável Lorde de Beaulieu – John Walter Edward Douglas-Scott-Montagu, um homem abastado, e a sua namorada secreta (a modelo representada neste emblema). O nome dela é Eleanor Velasco Thornton.

Ela pertencia a uma classe social menos abastada, o que se tornou um obstáculo a que o amor entre os dois pudesse fruir e, por isso, o relacionamento deles permaneceu oculto por algum tempo.
John Walter acabou por sucumbir às pressões familiares e casou-se com Lady Cecil Victoria Constance, mas o seu amor secreto continuou, apesar de tudo.
Eleanor viria a falecer em 1915 num trágico naufrágio enquanto acompanhava o seu senhor a Índia, a 30 de dezembro de 1915, quando o SS Pérsia, na qual viajava com Montagu pelo Mediterrâneo a caminho da Índia, foi torpedeado sem aviso prévio pelo submarino alemão U-38, comandado por Max Valentiner. Montagu sobreviveu ao naufrágio.

John Walter acabaria por contratar o escultor Charles Robinson Sykes para esculpir o símbolo para colocar no seu RR, utilizando Eleanor como modelo (chamado “The Whisper”) “Spirit of Ecstasy”, o famoso adorno alado que embeleza quase todos os Rolls-Royce desde 1911.

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Whisky da Macallan e da Bentley custa mais que um carro

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Celebrando os 200 anos da reconhecida e exclusiva destilaria escocesa The Macallan, foi lançada uma edição especial do seu Whisky Single Malt em parceria com a Bentley Motors, denominada The Macallan Horizon.



O nome Horizon tem por base o facto da garrafa ter um desenho que a coloca numa posição horizontal, que apela à dinâmica do mundo automóvel. A garrafa foi desenhada em parceria com a Bentley e é feita de materiais reciclados de produtos da Macallan e da Bentley, como cobre, alumínio, couro e carvalho, entre outros.

O whisky em si, segundo a The Macallan foi envelhecido em cascos de carvalho de xerez e tem odores de ameixa, cerejas, caramelo, gengibre caramelizado e ananás.

Uma garrafa desde The Macallan Horizon x Bentley custa qualquer coisa como 46 mil euros sensivelmente… mais do que muitos automóveis novos.

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Porta-aviões testa catapulta com “carros”

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Quando se fala de carros lançados de um porta-aviões é inevitável que venha à memória o anúncio televisivo dos anos oitenta do Citroën Visa GTi em que este era lançado do porta-aviões francês Clemenceau, mas desta vez falamos de testes “a sério”.



Os testes decorreram a bordo do porta-aviões norte-americano USS John F. Kennedy em que foi utilizada uma catapulta eletromagnética. Para simular os vários tipos e pesos dos aviões que atualmente operam nos porta-aviões da marinha norte-americana foram utilizados veículos que basicamente são estruturas com rodas , cada uma com um peso diferente, peso esse que pode chegar às 36 toneladas quando simula o avião mais pesado totalmente carregado.

Estes “carros” são colocados na catapulta e lançados para o mar a uma velocidade de cerca de 240 km/h, sendo depois recolhidos e lançados novamente até terminarem os testes e a respetiva recolha de dados do desempenho da catapulta.

Aqui fica o vídeo sempre espetacular deste tipo de testes:

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