Peugeot 206 (1998-2012) – Motorguia
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Peugeot 206 (1998-2012)

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Logo aquando do seu lançamento o Peugeot 206 prometia ser um sucesso de vendas graças às suas linhas fluídas, equilibradas e com personalidade, capaz de agradar tanto ao público masculino como feminino, independentemente da classe etária e assim foi, a Peugeot tinha lançado um dos seus modelos mais bem sucedidos, o que também explica a sua longevidade como produto e a forma como ainda hoje é muito procurado no mercado de usados.

Cativante por fora, o 206 tem um desenho simples, mas bem conseguido no seu interior. Infelizmente a qualidade dos plásticos utilizados não é a melhor e a sensação de robustez sai algo penalizada por isso. A posição de condução não é má, mas para condutores de maior estatura o compromisso entre o banco e o volante pode não ser o ideal.

O conforto geral é bom graças ao trabalho bem conseguido da suspensão e só a sua insonorização merece reparos pois o ruído do motor entra facilmente no habitáculo. A habitabilidade está dentro da média do segmento e a bagageira também, revelando um acesso fácil e amplo.

Em estrada o 206 mostra-se um modelo eficaz, ágil, com uma direção informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria e, para os mais apaixonados pela condução, também assegura bons momentos quando a estrada se torna mais exigente.

Motores
Sendo um produto que esteve muitos anos no mercado, chegando mesmo a coexistir com o seu sucessor, o 207, é compreensível que o 206 tenha uma gama de motores vasta que começa nas propostas a gasolina com o 1.1 com 60 cv, seguindo-se o 1.4 com 75 cv, o 1.4 16S com 90 cv, o 1.6 também com 90 cv, o 1.6 16S com 110 cv e o 2.0 16S com 137 cv. Estas unidades não são propriamente “poços de potência” nem referências nos consumos, mas cumprem de forma capaz com as necessidades do 206.

As versões Diesel contam com o 1.9D de 70 cv, o 1.4 HDI com 70 cv, o 1.6 HDI com 110 cv e o 2.0 HDI de 90 cv. Os motores da família HDI dão uma outra alma ao 206 conjugando uns consumos muito bons com prestações bastante interessantes.

Principais avarias e problemas
Os primeiros modelos equipados com o motor 1.9D revelaram alguns problemas de fiabilidade com a correia do alternador. Em 2011 houve uma chamada às oficinas para corrigir um problema de ajuste no sistema de injeção do motor 2.0 HDI nos modelos produzidos entre Setembro e Novembro de 1999.

Nos 206 equipados com os motores 1.4 a gasolina foram assinalados casos de fragilidade na junta da cabeça.

Os modelos fabricados entre Setembro e Outubro de 2001 foram alvo de uma reprogramação do elemento de gestão BSI que revelou algumas falhas.

O eixo dianteiro pode ter de levar novas rótulas em torno dos 100.000 km.

Peugeot 206 (1998-2012)
7 Avaliação
7.5 Utilizadores (3 Votos)
Pros
Estética
Conforto
Comportamento dinâmico
Contras
Insonorização
Qualidade dos plásticos
Fiabilidade6.5
Custos de manutenção6.5
Desvalorização7.5
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira7
Segurança7
Conforto7
Consumo combustível7
Comportamento dinâmico7.5
Performance7
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Ford Mustang Mach-E (2020-…)

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Falar no nome Mustang é falar de poderosos motores V8 a gasolina, mas com o lançamento do Mustang Mach-E a Ford deu uma pedrada no charco e agora falar de Mustang também é falar de um modelo 100% elétrico, neste caso em modo crossover.



Imaginar um Mustang elétrico estava longe das perspetivas de muita gente, mas a Ford quis marcar de forma vincada o seu primeiro Crossover totalmente elétrico e para tal nada melhor do que batizá-lo com o nome Mustang, devidamente complementado pelo Mach-E, pois apesar de tudo convém que haja distinções evidentes com o legado cheio de octanas do Mustang a gasolina.

Com alguns pormenores que fazem uma ligação estética com as linhas do Mustang a combustão, este Mach-E tem uma silhueta marcadamente Crossover e deixa antever um modelo versátil na sua utilização diária. Com um bom espaço interior este Ford oferece um ambiente moderno a bordo com o tablier a ser dominado pelo ecrã táctil no centro. Os materiais utilizados nalguns painéis do habitáculo podiam ser um pouco mais refinados de forma a dar uma maior sensação de solidez e robustez, mas de um modo geral o nível de construção até está num bom patamar. A bagageira apresenta um bom plano de carga, mas a sua capacidade não é referencial no segmento, ficando-se pelos 402 litros.

Muito bem equipado de série, o Mach-E oferece um bom conforto quando enfrenta mau piso ou quando faz uma viagem mais longa. Se o trajeto fica mais exigente e as curvas são uma constante ele não é tão eficaz a controlar os movimentos da carroçaria como seria de esperar de um Ford, mas nos modelos após 2022 uma afinação da suspensão que adaptou mais este Crossover à realidade das estradas europeias veio melhorar esse aspeto.

Motores

As opções de motorização são várias e começam no Standard Range RWD (tração traseira) com 258 cv e uma autonomia de 450 quilómetros ao passo que a mesma versão Standard Range mas AWD (tração integral) surge com 269 cv e uma autonomia de 400 quilómetros. Ambas contam com uma bateria de 75,7 kWh. Seguem-se as propostas Extended Range com uma bateria de maior capacidade, 98,7 kWh, nas versões RWD com 294 cv e uma autonomia de 600 quilómetros e a AWD com 337 cv e 540 quilómetros de autonomia (após 2022 esta versão passou a ter 351 cv e 550 quilómetros de autonomia). Por fim surge o mais potente Mach-3 AWD GT com 487 cv de potência e uma autonomia de 490 quilómetros. Qualquer uma destas versões apresenta umas excelentes prestações, com o mais poderoso AWD GT a fazer 3,8 segundos dos 0 aos 100 km/h e o mais comedido Standard range RWD a fazer 8,0 segundos, por exemplo. Em termos de autonomia este Crossover também está num bom plano com o mínimo de autonomia a ser 400 quilómetros no caso do Standard Range AWD.

Principais avarias e problemas

Nalguns modelo construídos até junho de 2021 o para-brisas revelou alguns problemas com a sua fixação, algo resolvido com um recall feito pela marca.

A utilização frequente de carregamentos rápidos às baterias pode levar a que estas sobreaqueçam podendo mesmo levar até à total imobilização do veículo.

Ford Mustang Mach-E (2020-...)
6.4 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Conforto
Autonomia
Habitabilidade
Contras
Bagageira
Alguns materiais
Fiabilidade6.5
Custos de manutenção6
Desvalorização6
Qualidade dos materais6
Habitabilidade e bagageira6
Segurança6.5
Conforto6.5
Consumo combustível7.5
Comportamento dinâmico6
Performance7
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Toyota Corolla (2018-…)

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O nome Corolla foi lançado pela primeira vez em 1966 e está prestes a fazer 60 anos, continuando a dar cartas no mercado já com os olhos postos na eletrificação como é o caso das versões híbridas desta que é a 12ª geração deste decano da Toyota.



Depois de um interregno na sua história em que não foi comercializado e o seu lugar na gama da Toyota foi ocupado por duas gerações do Auris, o nome Corolla regressou em 2018 e esse regresso marcou a introdução de versões híbridas nesta bem conhecida gama familiar do construtor japonês.

Continuando a aposta da Toyota em criar modelos mais atrativos esteticamente e menos “cinzentões”, este Corolla surge com umas linhas modernas e dinâmicas o que lhe dá algum caráter. No habitáculo essa tendência continua, com um ambiente moderno e uma qualidade de construção que segue os padrões elevados do rigor nipónico, o que associado à boa escolha dos materiais utilizados só joga a favor deste Corolla. A posição de condução é boa e a ergonomia não merece reparos pois todos os comandos estão “à mão de semear”. O sistema de infoentretenimento podia ser mais ágil no seu funcionamento e um pouco mais evoluído graficamente, podendo também ter um pouco mais de definição. Para quem viaje nos bancos traseiros o espaço disponível não é muito generoso o que penaliza um pouco a habitabilidade.

Esta geração do Corolla marca pontos no conforto, as suas suspensões filtram bem as irregularidades do piso e se a opção recair nas versões híbridas, esse conforto sai ainda mais reforçado. Ao mesmo tempo a afinação da suspensão assegura um comportamento previsível, eficaz e seguro quanto baste, reforçando o seu caráter de familiar.

Outro dos bons argumentos do Corolla é a sua fiabilidade que continua nos bons patamares a que a Toyota habituou os seus clientes ao longo de décadas.

Motores

O Corolla conta com duas motorizações híbridas e uma exclusivamente a gasolina. No caso das versões híbridas temos o 1.8 Hybrid com 122 cv de potência e o 2.0 Hybrid com 180 cv. A gama conta ainda com a versão exclusivamente a gasolina equipada com um motor 1.2 Turbo com 115 cv de potência. Com um consumo médio anunciado pela marca de 3,9 l/100km no 2.0 Hybrid, este surge como a opção atrativa pelas boas prestações que apresenta, mas qualquer uma das outras opções também se destaca pelos bons consumos.

Principais avarias e problemas

Sem problemas que mereçam referência ao nível das motorizações, o Corolla não está isento de alguns contratempos e pode surgir um ruído no eixo dianteiro oriundo dos apoios da barra estabilizadora que deverão ser substituídos.

O sistema multimédia pode apresentar algumas falhas de funcionamento que são resolvidas com uma reprogramação.

Toyota Corolla (2018-...)
6.7 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Conforto
Consumos
Fiabilidade
Contras
Habitabilidade traseira
Sistema de infoentretenimento
Fiabilidade8
Custos de manutenção6
Desvalorização7
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira6
Segurança6.5
Conforto7
Consumo combustível7
Comportamento dinâmico6
Performance6.5
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