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Carro a gasóleo, a gasolina ou elétrico – Qual o melhor para si?
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4 anos anteson
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Motor Guia
Com os motores a gasóleo cada vez mais ameaçados e a concentrarem atenções pela negativa, surgem outras alternativas como os elétricos, híbridos ou simplesmente a gasolina. Os preços dos combustíveis, dos veículos e as vantagens e desvantagens e para onde apontam as tendências, são os dados que lhe colocamos na mesa para que possa decidir qual será o combustível que o seu novo carro vai utilizar.
Uma questão de CO2
Os motores Diesel têm os dias contados. Este é o cenário que muitas cidades e governos europeus apontam para um prazo de 10 a 15 anos. No entanto, nos próximos cinco anos os motores a gasóleo continuarão a ser os mais económicos do mercado por via do preço do combustível face ao preço da gasolina. As emissões de CO2 vão continuar na ordem do dia, mas os fabricantes estão a reduzir bastante a emissão de gases contaminantes nos motores Diesel.
Se vai trocar de carro nos próximos 5 anos, o Diesel ainda é uma boa opção.
Potência e binário
Os motores Diesel sempre foram mais “despachados” que os gasolina por montarem na sua maioria turbocompressores que lhes permitem reagir mais cedo, a baixas rotações, e ganhar velocidade e recuperar a aceleração com maior facilidade. Até as senhoras preferem um carro mais “viril” no momento de acelerar.
Todavia, os construtores têm vindo a reduzir essa vantagem e aproximar os carros a gasolina deste tipo de desempenho com turbocompressores montados em motores de baixa cilindrada que conseguem níveis de potência muito semelhantes aos motores Diesel.
As novas gerações de motores turbocomprimidos a gasolina respondem ao acelerador com igual “virilidade”, são mais silenciosos, têm consumos semelhantes aos motores a gasóleo, são mais baratos em novos e menos onerosos na fatura da manutenção.
Se quer potência e economia, os carros a gasolina são uma excelente opção.
Para que quer o carro?
Esta é a pergunta que se impõe na hora de fazer contas. Que tipo de utilização vai dar ao automóvel e quais os percursos que vai fazer, assim como a quilometragem anual que julga realizar. Estes são os dados que importa avaliar para perceber se deve ou não optar por pagar mais no stand por um Diesel ou pode perfeitamente sair de lá ao volante de um carro a gasolina.
1 – Quilómetros anuais
Até 15.000 km – Escolha gasolina, híbrido ou elétrico
Até 25.000 km – Escolha gasolina ou híbrido (ou elétrico com autonomia superior a 300 km)
Mais de 30.000 – Escolha Diesel
2 – Tipo de percurso habitual
Cidade até 50 km/dia – Escolha gasolina, híbrido ou elétrico
Cidade e autoestrada até 100 km/dia – Escolha gasolina, híbrido ou Diesel
Estrada, autoestrada e cidade mais de 100 km/dia – Escolha Diesel
Qual o tipo de percurso diário?
Se faz um trajeto diário inferior a 10 km e não anda em autoestrada então não compre um Diesel com Filtro de Partículas DPF/FAP. Como o filtro de partículas não consegue aquecer o suficiente atingindo a temperatura ideal para regenerar as partículas, as avarias são constantes e o valor a pagar pela reparação muito elevado. Se não faz percurso em autoestrada ou via rápida, EVITE comprar um carro Diesel. Neste tipo de percursos opte por um carro a gasolina ou híbrido, sendo um elétrico a melhor opção.
Qual desvaloriza mais?
Os veículos Diesel são os que mais resistem à desvalorização. Também são os mais caros quando adquiridos em novos. A procura de automóveis com motor a gasóleo continua a ser superior no nosso país, tanto em novo como em usado. Por este motivo, a desvalorização dos Diesel é mais contida e resiste ao tempo, ou seja, um carro Diesel com 5 anos desvalorizou menos que o mesmo modelo a gasolina.
Com as normas ambientais cada vez mais apertadas sobre os Diesel esta tendência pode alterar-se nos próximos anos e até inverter-se. Recorde-se que são cada vez mais os fabricantes a deixarem de integrar motores Diesel na oferta de vários dos seus modelos.
Os carros elétricos têm uma desvalorização mais moderada que os gasolina, mas após os 5 anos de utilização surge as questão da substituição das baterias, que em alguns modelos custam mais de 12.000 euros. Este é o ponto que mais o deve preocupar se comprar um elétrico usado.
Preços da manutenção
Os Diesel têm valores de manutenção mais elevados que os carros a gasolina. As diferenças são significativas até numa simples revisão.
No caso das avarias, os Diesel são sempre mais onerosos porque a tecnologia Diesel envolve mais componentes e sistemas de injeção e exaustão mais complexos. Se um destes sistemas regista uma avaria os valores nunca são baixos na hora de pagar a fatura da oficina.
A manutenção mais barata é a dos veículos elétricos. As revisões são baratas e os componentes de desgaste normal como as pastilhas e discos de travão, filtros de ar condicionado, etc, são ao mesmo preço dos carros a gasolina. Não usam óleo de motor e a caixa de velocidades automática também não necessita de muita manutenção.
Qual o mais poluidor?
A polémica está instalada há alguns anos a esta parte sobre a tecnologia que mais emissão de gases emite para a atmosfera. Os Diesel sempre foram apontados como os mais poluentes, mas a introdução de sistema de “purificação” dos gases através dos Filtros de partículas e com a introdução do AdBlue, tendem a minimizar o impacto dos motores Diesel no ambiente.
Na verdade todos poluem, até os veículos elétricos. Sim, os carros movidos com motores elétricos abastecem a sua energia através da rede elétrica que chega até aos nossos lares através de centrais alimentadas a energias fosseis e por consequência essa energia utilizada pelos elétricos já realizou uma ação poluente antes do veículo de “zero emissões” iniciar a sua marcha.
Portanto, a resposta sobre qual o tipo de tecnologia que mais polui é sempre ambígua, sendo que os veículos elétricos são os que menos gases adicionam ao efeito de estufa.
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A distância de segurança é um conceito no meio rodoviário que pode ser definido como a distância que separa dois veículos que circulam na mesma faixa e que permite ao que circula atrás travar em segurança sem embater no da frente.
Naturalmente que essa distância em concreto varia em função de vários fatores como a velocidade, o estado do piso ou as condições climatéricas, por isso aqui lhe deixamos alguns conceitos e conselhos para garantir que circula sempre com a distância de segurança adequada.
O bom estado do veículo
Pneus, travões e amortecedores em boas condições são determinantes para a eficácia da travagem do veículo, logo é importante saber gerir a distância para o veículo da frente caso desconfie que algum destes elementos possa não estar a 100% (como antes de ir à revisão, por exemplo).
A velocidade
Quando maior a velocidade, mais espaço o veículo necessita para se imobilizar em segurança e menos tempo de reação tem o condutor, logo tem de adequar a distância de segurança à via em que circula, aumentando-a em função do aumento da velocidade. Ou seja, em auto-estrada a distância para o veículo da frente terá que ser maior do que em estrada e aqui maior do que em cidade.
As condições do condutor
O cansaço, o sono ou as distrações são dois fatores que influenciam a capacidade de reação. Numa primeira análise, se sentir alguma destas condições o condutor não deve conduzir, mas se ainda assim tiver de o fazer, então convém aumentar a distância de segurança para poder ganhar tempo de reação face a qualquer imprevisto.
O estado do piso
Um piso degradado prejudica a capacidade de travagem do veículo pois os amortecedores estão sempre a ressaltar. Isto faz com que a roda não esteja permanentemente em contacto com o asfalto o que em caso de travagem vai aumentar a distância percorrida pelo veículo pois o esforço dos travões não está a ser aplicado em pleno no alcatrão. Por isso se a estrada está degradada também deve aumentar a distância de segurança.
A meteorologia
Chuva, neve, gelo ou nevoeiro são elementos que prejudicam a aderência e também a visibilidade e como tal exigem uma condução mais preventiva e cautelosa. Por isso deve, pelo menos, duplicar a distância de segurança habitual em função da via em que circula porque uma má visibilidade prejudica o seu tempo de reação e um piso escorregadio aumenta e muito a distância percorrida numa travagem de emergência, por exemplo.

Com o inverno e as temperaturas a baixar o gelo acumulado no para-brisas pode ser um problema quando chega ao seu automóvel pela manhã por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos para poder solucionar este problema.
Prevenir
O primeiro passo é prevenir a acumulação de gelo e isso pode ser feito de forma simples. Se o seu veículo “dorme” na rua então proteja o para-brisas com um tecido grosso ou então um cartão. Desta forma cria uma superfície entre o vidro e o possível gelo que possa vir a acumular durante a noite, bastando de manhã remover o cartão ou o tecido e seguir viagem.
Ligue o desembaciador
Verifique que não tem neve ou gelo a obstruir o tubo de escape e ponha o carro a trabalhar. Depois ligue o desembaciador e o ar condicionado na temperatura mais elevada de forma a aquecer o para-brisas. Nalguns modelos o desembaciador do para-brisas é elétrico, ou seja, o vidro tem filamentos elétricos que aquecem o mesmo facilitando o desembaciamento o que também ajuda a remover o gelo. No entanto, não se esqueça de o fazer com o veículo a trabalhar para não descarregar a bateria.
Não use água quente
Nunca recorra a água quente para remover o gelo porque isso irá causar um choque térmico no vidro podendo levá-lo a rachar e em vez de resolver um problema fica com outro bem maior.
Use uma solução de água e álcool
Recorra a um simples borrifador e encha-o com 1/3 de água e 2/3 de álcool etílico (há quem defenda que uma proporção ao contrário é suficiente, ou seja, 2/3 de água e 1/3 de álcool… sempre gasta menos álcool). Misture bem esta solução e borrife o gelo que cobre o para-brisas deixando-a atuar na remoção do gelo e verá como ele desaparece de uma forma mais simples.
Raspar o gelo
Retirar o gelo do para-brisas raspando-o é outra solução, mas exige cuidado na escolha do “raspador” para não riscar ou danificar o vidro e as borrachas. Um simples cartão de crédito serve, mas evite usar um cartão ativo pois pode danificá-lo e ficar com ele inutilizado o que depois lhe complica a vida. Por isso, um cartão fora da validade pode dar uma ajuda. Contudo há raspadores próprios no mercado e como são soluções que não ocupam muito espaço, pode sempre ter um na bagageira.

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