Manutenção
Os segredos da correia de distribuição
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6 anos anteson
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Motor GuiaÉ uma simples correia de borracha, mas a sua função é demasiado importante para ser vista de forma leviana. A correia da distribuição, quando se parte, pode danificar gravemente o motor.
Saberá, provavelmente, o leitor que no motor de combustão de um automóvel existe um componente que dá pelo nome de correia da distribuição. Esta é uma peça em borracha que deverá ser substituída na grande maioria dos motores a partir dos 90.000 quilómetros, ainda que existam construtores que garantem uma maior duração. É um componente dispendioso e que obriga a diversas horas de mão-de-obra, o que faz com que a fatura da revisão suba consideravelmente, mas é de extrema importância para garantir o bom funcionamento da unidade motriz.
A correia da distribuição tem a missão de estabelecer a ligação mecânica entre o bloco e a cabeça do motor e transmite o movimento de rotação da cambota para a árvore de cames, que aciona as válvulas. Por isso mesmo, esta correia não pode sofrer qualquer dano, sob pena de danificar irremediavelmente o motor. O movimento por ela realizado tem de ser muito preciso e a sua tensão tem de estar sempre de acordo com os parâmetros preconizados pelo construtor, para que o excesso de folga não provoque desgaste prematuro ou desengrenagem da própria correia.
Esquecer por completo que este componente existe é colocar em perigo o veículo. Por isso, o utilizador frequente do automóvel deve observar sempre com rigorosa atenção os seus intervalos de substituição. Nunca entregue a tarefa de a substituir a curiosos ou não tente fazê-la você mesmo por que viu alguém fazer e lhe pareceu fácil. Um trabalho mal feito, como substituir a correia e não reajustar o ponto do motor, ou utilizar uma correia que não é a indicada para determinado veículo, pode trazer consequências muito graves.
Existe ainda ou outro tipo de correia,mais resistente e em metal, utilizada em vários motores. Esta corrente tem algumas vantagens sobre a correia. Raramente parte, não precisa de ser trocada com tanta frequência e não é tão sensível à dilatação, sendo por isso mais precisa no funcionamento. Todavia, a correia da distribuição também oferece algumas mais-valias face às correntes, nomeadamente o silêncio de funcionamento e a menor inércia, uma vez que por ser de borracha é mais leve. Também o custo de produção e de substituição é menor.
Se o seu automóvel utiliza uma correia e não uma corrente, aconselhamos o leitor a levar mais longe os cuidados com a mesma. Se a marca preconiza uma troca aos 90 mil quilómetros, faça uma troca dez mil quilómetros antes. Verifique ainda o estado da correia com regularidade. Pode também estabelecer os intervalos de substituição de acordo com o tipo de utilização que dá ao seu automóvel. Nunca esqueça que os arranques, os choques térmicos e a utilização frequente do motor em altas rotações são fatores que influenciam profundamente o envelhecimento da correia da distribuição.
Por fim, não confunda a correia da distribuição com a correia da transmissão, muito parecida e igualmente importante. Fica já avisado para o facto desta ser uma substituição dispendiosa, principalmente se tiver de mudar também o tensor, elemento físico que permite regular a tensão da correia. A mão-de-obra nestes casos também é elevada, uma vez que requer algum tempo para substituir a correia e regulá-la de acordo com o veículo.
Se adquirir uma viatura em segunda mão com 70 mil ou mais quilómetros e se tiver dúvidas sobre se o anterior dono substituiu ou não a correia, não hesite em fazê-lo, pois mais vale juntar ao preço do automóvel mais umas centenas de euros, do que ficar sem motor depois de alguns quilómetros.
A correia da distribuição em resumo
O que é?
A correia de distribuição é um elemento de extrema importância para o motor de um automóvel e que tem a função de transmitir o movimento de rotação da cambota para a árvore de cames, que acciona posteriormente as válvulas.
Vantagens e desvantagens da correia sobre a corrente
A correia da distribuição oferece menor atrito, menor ruído de funcionamento e uma substituição mais simples e barata. Quanto a desvantagens, a correia tem menor precisão de funcionamento, intervalos de substituição mais curtos e uma maior probabilidade de quebras.
Fatores de degradação da correia:
– Utilização frequente do motor a regimes de rotação elevado
– Utilização constante em pequenos percursos, em filas de trânsito e pára-arranca
– Arranques bruscos
– Utilização para além dos quilómetros preconizados pelos construtores
– Desacertos na tensão, provocados por tensores gastos ou por erros de montagem.
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Uma posição de condução correta é determinante para garantir a segurança, o controlo do veículo e evitar o cansaço quando se vão somando quilómetros ao volante.
Estar sentado aos comandos de um veículo não é a mesma coisa que estar sentado no sofá onde só o conforto interessa. A posição de condução é determinante para garantir que o condutor tem uma boa visibilidade, mantém a capacidade de reação e não vai ficar demasiado cansaço nas viagens mais longas.
Naturalmente a posição de condução ideal vai depender do físico de quem está ao volante e das possibilidades de regulação do banco e da coluna de direção do veículo, mas há sempre forma de encontrar o melhor compromisso.
Para ter uma posição de condução correta é necessário levar em linha de conta alguns pormenores:
Ajustar o banco
O banco deve ser ajustado em longitude e em altura (se possível) de forma a que os pés cheguem bem aos pedais e consigam exercer pressão completa nos mesmos para que estes vão até ao máximo do seu curso. As pernas deverão ficar fletidas de forma a que o condutor não sinta as pernas demasiado esticadas ou encolhidas.
Inclinação do encosto do banco
O encosto do banco deve ser ajustado em inclinação de maneira a que as costas fiquem o mais verticais possível mas mantendo um bom nível de conforto.
Regular o encosto de cabeça
O encosto de cabeça é um elemento fundamental na segurança e deve ser ajustado de forma a que fique a cerca de dois ou três centímetros da nuca. Em termos de altura imagine uma linha ao nível dos olhos e ajuste a altura do encosto de forma a que essa linha fique sensivelmente a meio do encosto.
A posição do volante
Ajustar a altura e a profundidade (caso tenha essa regulação) da coluna de direção é fundamental para garantir que o condutor está confortável e tem a amplitude de movimentos necessária para reagir prontamente face a algum imponderável. Por isso o volante deve ser ajustado de forma a que os braços fiquem ligeiramente fletidos e imaginando que o volante é um relógio, então as mãos devem ficar nas 9 e nas 3 horas. A melhor forma de posicionar o volante corretamente é esticar o braço na horizontal e ajustar a profundidade e a altura do volante de maneira a que o pulso da mão fique no topo do volante.
Se o seu automóvel está a fazer mais fumo do que o normal pelo sistema de escape então algo pode estar mal e pode indiciar uma avaria que pode ser problemática. Saiba aqui o que se pode estar a passar e como a cor do fumo lhe pode dar algumas indicações do problema.
Um carro fumegar um pouco pelo escape pode não ser nada de mais. Basta que esteja um dia frio ou com mais humidade para que se veja um ligeiro fumo a sair, mas isso tem apenas a ver com as condições climatéricas. Numa comparação simples, podemos dizer que acontece ao carro o mesmo que ao ser humano quando respira num dia frio, há uma ligeira condensação perfeitamente normal.
Contudo há outros “sinais de fumo” que devem merecer especial atenção, particularmente pela própria cor do fumo que pode ser um indicador do problema:
Fumo branco: Como já foi referido o fumo pode ser apenas fruto da condensação e se for esse o caso ele é simplesmente branco, mas a origem pode ser outra, também ela relacionada com a água. Se o carro estiver sempre a fumegar quando está em funcionamento e esse fumo até tiver alguma densidade então pode estar a entrar água onde não deve, nomeadamente nas câmaras de combustão. Isso pode acontecer por uma falha na junta da cabeça ou por um problema maior com o próprio bloco do motor que está a deixar passar água do circuito de refrigeração para dentro das câmaras (por uma fissura por exemplo). Deve recorrer a uma oficina de imediato para verificar o problema.
Fumo negro: Neste caso se for uma nuvem intensa mas momentânea, então pode ser apenas a normal regeneração do filtro de partículas quando este faz a queima dos resíduos acumulados. Nada que cause preocupações. Contudo pode ser sinal de problemas relacionados com a combustão, seja num modelo a gasolina ou a gasóleo. Mais uma vez, se o fumo for constante e persistente, então pode ser um sinal de problemas com os injetores, turbo, filtro de partículas ou anomalias com a gestão eletrónica. De novo o ideal é recorrer ao diagnóstico de um técnico qualificado.
Fumo azul: Se o fumo que sai do tubo de escape tem uma tonalidade azul, então há problemas relacionados com óleo. Pode estar perante uma situação em que há óleo a entrar na câmara de combustão. Isto pode dever-se a um problema no sistema de lubrificação onde uma fuga ou uma fissura permitem que o óleo “escape” para a câmara. Também pode ser fruto de problemas com válvulas que já não vedam bem, segmentos, borrachas, vedantes, turbo, ou seja falhas que levam estes elementos a não vedar corretamente e a permitir a fuga do óleo para onde não é suposto. Este tipo de problema exige um cuidado extra pois pode causar a perda total do motor por falta de lubrificação.
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