Manutenção
Sabe quando deve substituir os amortecedores?
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6 anos anteson
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Motor GuiaA direção, os travões e a suspensão formam o chamado triângulo de segurança, três componentes aos quais nem sempre dedicamos a atenção necessária. Principalmente aos amortecedores, que ainda são desconhecidos para muitos daqueles que conduzem diariamente.
Para que o nosso veículo circule com boas condições de aderência ao asfalto é necessário que o triângulo constituído pelos travões, direcção e suspensão se encontre em excelente estado de conservação. Para que tudo isto se processe desta forma, cabe ao habitual condutor da viatura uma vigilância apertada a estes órgãos fundamentais.
São vários os estudos que nos dizem que, com maior ou menor assiduidade, a maioria dos condutores ocupa-se dos pneus e dos travões, mas quase nenhum se lembra de verificar os amortecedores. É o terceiro vértice do triângulo de segurança e a sua função é auxiliar a travagem, a direcção e a estabilidade do veículo. Qualquer anomalia nos amortecedores afeta irremediavelmente qualquer dos outros dois componentes.
Alguns estudos concluem que na Europa a substituição dos amortecedores acontece, em média, a cada 174.000 quilómetros, o que em linhas gerais quer dizer que a maioria dos utilizadores não muda de amortecedores em todo o tempo de vida útil do seu veículo.
Os mesmos estudos referem ainda que apenas 7,9 por cento das pessoas têm consciência de que os amortecedores necessitam de uma revisão periódica.
Cerca de 29 por cento dos inquiridos nem sequer sabem quantos amortecedores tem a sua viatura. Salvo raras excepções, e para que nunca se esqueça, todos os automóveis têm quatro amortecedores. Estima-se que entre os 20.000 e os 60.000 quilómetros os amortecedores estão de perfeita saúde. A partir dos 80.000 quilómetros o desgaste já é considerável, ainda que assegurem uma boa dose de estabilidade. A partir daqui, a curva de efetividade baixa drasticamente para apresentar necessidade de substituição a partir dos 120.000 quilómetros.
Para entendermos melhor tudo isto, basta referir que um amortecedor comprime-se e estende-se no espaço de um quilómetros entre 5 a 7 mil vezes. Ou seja, assim sendo, a eficácia de travagem aumenta: com os amortecedores a 50 por cento da sua eficácia numa travagem de 80 km/h a 0 km/h o aumento do espaço de travagem é de 2,6 metros. A perda de eficácia dos amortecedores aumenta a tendência de entrarmos em aquaplaning e aumenta também o cansaço físico do condutor numa viagem mais longa. Mas isto ainda não é tudo.
Mesmo que o veículo esteja equipado com ABS ou ESP, com os amortecedores em mau estado estes acabam por não funcionar da melhor forma. Por isso mesmo, mais uma vez lembramos, não se esqueça de verificar todos os componentes do triângulo de segurança com alguma frequência, principalmente os amortecedores.
A manutenção perfeita
Os principais fabricantes de amortecedores, tanto os que fornecem os construtores como os que garantem o mercado de substituição, recomendam que se faça uma pequena revisão aos amortecedores a cada 20.000 quilómetros e a substitui-los entre os 60.000 e os 80.000 quilómetros. No momento da substituição é imprescindível trocar sempre os dois do mesmo eixo para que não existam quaisquer desequilíbrios, ainda que recomendemos substituir os quatro de cada vez.
Os principais perigos
Com os amortecedores em mau estado:
1 – As distância de travagem aumenta perigosamente
2 – A eficácia do ABS e do ESP reduz-se consideravelmente
3 – Maior risco de perda de aderência
4 – Maior facilidade de sofrer aquaplaning
5 – Menor aderência em curvas realizadas a maior velocidade
6 – Menos capacidade de resposta e agilidade
7 – Desgaste irregular e prematuro dos pneus
8 – Oscilação e desequilíbrio dos faróis
9 – Diminuição do conforto a bordo
10 – Maior propensão à perda de trajetória com ventos fortes
Como funciona um amortecedor?
Os amortecedores não suportam o peso do veículo. Amenizam sim, as oscilações das molas e funcionam basicamente como bombas de óleo. O pistão que forma o amortecedor está unido à extremidade da haste do mesmo, realizando o seu movimento contra o fluído hidráulico no tubo de pressão. À medida que a suspensão faz o movimento “cima/baixo”, o fluido hidráulico é forçado a entrar em pequenos orifícios dentro do pistão. Estes buracos minúsculos deixam apenas entrar a quantidade de fluido necessária para reduzir a velocidade do pistão e, consequentemente da suspensão. Todo o trabalho do amortecedor depende da velocidade da suspensão e do volume de fluído que passa para o pistão. Quanto mais rápido a suspensão se move, mais carga aguenta o amortecedor.
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Ter de trocar um pneu é algo que pode suceder quando menos se espera e se para uns é uma tarefa relativamente simples, para outros é algo mais complicado, seja por desconhecimento, ou falta de experiência. Por isso, aqui lhe deixamos algumas dicas que o ajudarão a simplificar a troca de um pneu.
Mesmo quando se está atento ao bom estado dos pneus, verificando a pressão, ou vendo o estado do desgaste, por vezes somos surpreendidos com um furo. Perante esta situação há um conjunto de ações que é importante ter em conta para que a troca de um pneu corra bem e em segurança:
1 – Pare o carro em segurança
Se o furo aconteceu em andamento, então, se possível, escolha um local na berma que seja visível, com a menor inclinação possível e com um piso que não seja escorregadio (evite uma zona de terra, lama, relva ou de ervas, por exemplo).
2 – Seja bem visível
Assegurar que os outros utentes da via se apercebem da situação é determinante para a segurança, por isso saia do carro com o colete refletor colocado e coloque o triângulo de sinalização do carro pelo menos a trinta metros atrás do veículo de forma a que quem circule na via se aperceba atempadamente da presença de um carro parado na berma.
3 – Trave bem o carro
Antes de começar a troca do pneu garanta que o carro está bem travado com o travão de mão e que está engatado com a primeira velocidade. Se porventura tiver cunhas, então para reforço da segurança coloque-as.
4 – Retire o pneu suplente
O pneu suplente (ou a roda de emergência) estão habitualmente na parte de baixo da bagageira do carro, ou no interior da mesma ou por baixo da bagageira, sendo neste caso necessário desaparafusar a grelha que fixa o pneu por baixo do carro (normalmente através de um parafuso que está no fundo da mala no lado de dentro e que é desenroscado utilizando a chave de porcas que está no carro). Depois de retirar o pneu pegue no macaco, na chave de porcas e, se for caso disso, na porca de segurança da jante e coloque todos estes elementos junto da roda que terá de trocar.
5 – Liberte os parafusos da roda
Ainda antes de elevar o carro liberte os parafusos da roda. Não os retire ainda, mas aproveite que a roda está imobilizada e com o peso do carro a exercer pressão sobre ela para dar aquela primeira volta no parafuso. Se não conseguir fazê-lo apenas com a força das mãos, então tente colocar a chave na horizontal e com um pé colocar o peso do corpo sobre a chave e com um ligeiro impulso fazer pressão sobre a chave. Na maioria dos casos é o suficiente para libertar o parafuso.
6 – Levante o carro com o macaco
Depois de libertar um pouco os parafusos, então procure o encaixe do macaco junto da roda que tem o furo. Coloque-o firmemente e faça subir o carro até que a roda que é preciso trocar esteja sensivelmente a uns dez ou quinze centímetros do solo.
7 – Remova o pneu
Neste momento já pode retirar os parafusos na totalidade e remover o pneu.
8 – Coloque o pneu suplente
Pegue no pneu suplente e coloque-o na sua posição. Meta os parafusos e ao apertar faça-o de forma cruzada (primeiro um de cima de um dos lados, depois outro de baixo do lado oposto e assim sucessivamente). Não tente fazer ainda o aperto final com o carro ainda elevado.
9 – Baixe o carro
Com a roda já colocada e ligeiramente apertada é altura de descer o carro com o macaco. Faça-o calmamente e verificando sempre que tudo está a correr de forma equilibrada. Retire o macaco e dê o aperto final nos parafusos, garantindo o melhor aperto possível.
10 – Siga viagem
Recolha o pneu furado para a bagageira, junte e guarde todas as ferramentas utilizadas e não se esqueça de ir buscar o triângulo. Siga viagem, estando atento ao eventual surgimento de qualquer vibração ou oscilação “estranha” e logo que possa vá a um mecânico ou oficina de pneus verificar se o pneu suplente está bem colocado e também tratar do pneu furado.
Nos automóveis com algum tempo é possível que haja uma fuga de óleo algures e por isso é necessário estar atento ao seu aparecimento pois assim pode evitar problemas mais complicados no futuro.
O óleo é um elemento fulcral no funcionamento do motor de um automóvel. É ele que garante a lubrificação de vários componentes mecânicos protegendo-os da fricção, ao mesmo tempo que também dissipa parte do calor gerado no interior do motor.
Os sintomas
Um dos sinais mais “fáceis” de detetar de que estamos perante uma fuga de óleo no carro é reparar que no sítio onde ele está estacionado está uma mancha escura por baixo, normalmente na zona debaixo do motor. Se tiver garagem, isso é ainda mais fácil de ver e de perceber que a mancha só pode ser do nosso carro. Contudo convém verificar se é mesmo óleo do motor, pois é normal que surjam manchas de água que resultam da condensação do ar condicionado ou então até podem ser outros problemas relacionados com o óleo dos travões ou o líquido de refrigeração.
Outros sinais de fuga de óleo menos evidentes podem ser alguns escorridos de óleo no próprio motor, algo que para ser detetado já obriga a que regularmente se abra o capot e se dê uma olhadela aos vários componentes mecânicos numa inspeção rotineira meramente visual.
Perceber a dimensão da fuga
Concentrando-nos no óleo do motor, se detetou algo errado o primeiro passo é verificar o nível do óleo através da vareta habitual e tentar perceber qual a gravidade da situação. Lembre-se que convém ver o nível com o carro estacionado a direito, sem inclinação nenhuma e depois do motor arrefecer. Se o nível estiver entre o mínimo e o máximo é sinal que a fuga pode ser recente e por enquanto ainda não será muito grave, o que lhe dá tempo para procurar um profissional para resolver o problema antes que este se complique. Se o óleo estiver abaixo do nível mínimo, então é preciso ter muito cuidado. Encha o depósito do óleo e dirija-se o mais rapidamente possível a uma oficina. Assim garante que pelo menos tem lubrificação para essa viagem.
A melhor solução
Diagnosticar de forma exata onde está a fuga compete naturalmente a um profissional e por isso recorrer aos seus serviços é a melhor forma de lidar com uma fuga de óleo. Esta pode ter várias origens como uma fuga no próprio depósito do óleo, problemas com a junta da cabeça que deixa verter óleo ou até anomalias com o turbo. Seja como for só mesmo um profissional poderá aferir corretamente o problema e tratar da respetiva solução.
Uma solução “mais preventiva” é estar atento sempre que faz a revisão do seu automóvel e garantir que sempre que é feita a mudança do óleo é utilizado um óleo autorizado pelo fabricante e de boa qualidade. Além disso convém mudar o filtro do óleo sempre que troca o óleo. Normalmente não é um componente exageradamente caro e faz todo o sentido trocá-lo também pois poderá evitar problemas maiores e mais onerosos no futuro.
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